Por Thonny Hawany
Como se pode ler em diversos sites na rede mundial de computadores, a Senadora Marta Suplicy, atual relatora do PLC 122, projeto de lei que visa criminalizar a homofobia no Brasil, modifica o texto com a intenção clara de ganhar aliados em outras frentes parlamentares.
O novo texto permite que haja pregação contra a homossexualidade nos templos religiosos. Como se pode ler: “O disposto no capítulo deste artigo não se aplica à manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso 6° do artigo 5° (da Constituição)”.
Até que ponto as manifestações de pensamento a respeito da homossexualidade serão pacíficas no interior dos templos religiosos? Os exemplos dados até então pelos principais líderes religiosos do país dizem que essa liberdade de pensamento não será pacifica. As pregações são geralmente cheias de ódio e incitação à violência física e psicológica a gays, lésbicas, bissexuais e transexuais.
Como militante LGBT, tenho a seguinte opinião sobre as mudanças: é preciso recuar e analisar com clareza social, política e, acima de tudo, jurídica. A inviolabilidade e liberdade de consciência e de crença não são maiores que o princípio da dignidade humana. Permitir que líderes religiosos continuem formando exércitos de homofóbicos é muito perigoso para todos os que sofremos os efeitos do preconceito.
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Preocupante. Até então, eu ainda dava crédito a Marta, mesmo imaginando mudanças no Projeto; mas isso é inaceitável.
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