Por Thonny Hawany
Resumo: O presente artigo tem como principal meta encontrar na filosofia hegeliana um instrumental metodológico que sirva como ferramenta de leitura e entendimento das questões fenomenológicas da educação e, precisamente, daquelas relacionadas ao uso irrestrito da linguagem como veículo de interação homem-meio. Por fim, o presente trabalho estuda e compara o espírito ideológico de Hegel, sua lógica e sua dialética com situações vividas na prática educacional.
Palavras-Chaves: Hegel, educação, discurso, lógica, dialética
Abstract: The present article has as main goal to find out in the hegelian philosophy a methodological instrument that works as tool of reading and understanding of the Phenomenological questions of the education and, necessarily, those related to the unrestricted use of the language as interaction vehicle man-mean. Finally, the present work studies and compares the Ideological Spirit of Hegel, its Logic and its Dialectic with situations lived in the education practice.
Key-words: Hegel, education, speech, logic, dialectic
Introdução
O presente estudo tem como objetivo primeiro servir como instrumento de avaliação da disciplina Paradigmas do Conhecimento – 2ª Parte – ministrada pelo professor Dr. David Victor-Emmanuel Tauro e, como segundo, estabelecer uma relação entre o que escreveu Hegel com a educação na atualidade e ainda interligar as ideias hegelianas com o meu objeto de estudos que é “o discurso como instrumento de atuação do professor interacionista”, aqui entendido como aquele que domina os mecanismos de interação verbal e que é capaz de interagir com os mais variados saberes dos educandos a fim de levá-los a refletir os seus próprios saberes comparando-os com os saberes da ciência num jogo capaz de promover a transformação do indivíduo e do meio em que ele está inserido.
Para dar início às discussões, passaremos a apresentar por que escolhemos Hegel como o suporte teórico para os nossos estudos. Segundo Penha (1991), Hegel (1770 – 1831) foi reconhecido como o maior filósofo alemão de seu tempo por ter influenciado o pensamento de sua época. As suas idéias são tão fortes que perduram até os dias de hoje a ponto de influenciarem diretamente as ideias contemporâneas, principalmente no campo da educação.
Ainda conforme Penha (1991), Hegel teve como seus iluminadores Platão e Kant e, como eles e tantos outros, procurou explicar o mundo tomando como base as ideias. Sobre isso, aqui abrimos um parêntese para dizer que, em Hegel, a ideia é essencialmente móvel, é vida e movimento, e por isso acreditamos que a educação corresponda à ideia de Hegel tendo em vista a sua natureza dinâmica e dialética. Para a educação, o mundo e as coisas que o compõe são geralmente explicados pelas ideias obtidas a partir de uma reflexão profunda acerca de suas naturezas intrínsecas e extrínsecas; por isso, afirmamos que os pressupostos hegelianos são, em tese, os que melhor se aplicam ao objeto de estudo que pretendemos elucidar.
Comungamos com Hegel quando ele procura explicar por meio das ideias as coisas e o mundo e, assim como ele, não acreditamos numa ordem inflexível de anterioridade e posteridade entre as coisas e as ideias, pois precisamos das coisas percebidas para formar ideias sobre elas, e das ideias para formar conceitos sobre as coisas. Assim como a ideia é para Hegel, será também para nós um motivo de vida, de movimento e, acima de tudo, de relação dialética.
Em face do exposto, este trabalho deverá se ocupar em apresentar os principais pressupostos da teoria hegeliana e sua importância ao se refratarem no objeto de estudo que apresentaremos adiante e que configura a principal base de nossas preocupações.
Considerações a Hegel e suas ideias
Georg Wilhelm Friedrich Hegel nasceu em Estugarda em 1770, descendente de pai funcionário público e a mãe oriunda de família bastante humilde de recursos. Por ter se identificado incondicionalmente com os filósofos gregos, seguiu as suas ideias como a uma bússola que inevitavelmente o levaria a ser o que se mostrou ser em sua época e fora dela sem, no entanto, desprezar os filósofos latinos conforme afirmam Reale e Antiseri (1991).
Segundo Penha (1991), Hegel foi um filósofo bastante fecundo que escreveu procurando estabelecer relação entre as ideias e as coisas a fim de compreendê-las e com isso explicar o mundo. Na explicação de como as coisas surgem predominou, antes de Hegel, a via causal, mas, depois dele, a via racional ganhou lugar irrestrito. Com isso, percebe-se que só se chega à razão por meio da explicação. Procurando afirmar sobre a obsessão de Hegel em relação ao racional, Penha (1991) disse que: para a questão “o que é que existe?”, a resposta mais próxima considerando o que poderia responder Hegel é: a razão.
Assim sendo, aquele que se servir das teorias hegelianas para fundamentar qualquer que seja o objeto de estudo, deverá esperar delas uma abordagem bastante racional desprovida de qualquer aspecto causal.
Sobre a prioridade cronológica e prioridade lógica de Hegel, Penha (1991, p. 61) faz-nos ver que: “Se dois acontecimentos são cronologicamente simultâneos, nada impede que em minha mente eu pense na prioridade de um em relação ao outro”. Com isso, é possível perceber mais um dos pressupostos hegelianos que é a anterioridade de natureza lógica e não cronológica. Para Hegel, o tempo nunca foi considerado mais importante que a urgência da lógica. A ideia é sempre pré-existente à ação.
Quando Hegel fala de realidade e existência, percebemos que neste ponto ele está mais próximo daquilo que nós, da área de linguística, chamamos de teoria do signo. Para justificar, tomaremos novamente Penha (1991, p. 62) quando afirma que: “ninguém duvida que o conceito de cadeira só se obtém depois da experiência proporcionada pelo objeto – esta ou aquela cadeira”. É lógico que podemos entender as coisas pela relação direta com as coisas, ou por meio de uma compreensão sígnica que está implícita na ideia de realidade e existência. Os signos são individuais e se relacionam a coisas que também são individuais. Hegel afirma que o universal é algo real, mas não existe. Em Penha (1991), encontramos algo que confirma a pressuposição anteriormente exposta sobre a relação existente entre a realidade e a existência hegeliana com a teoria do signo, quando ele afirma que: “Os conceitos se formam em minha cabeça depois do conhecimento que obtive com o individual”. O individual para Hegel é cada uma das coisas que compõe o todo universal. Mas ele não para por aí, segundo Reale e Antiseri (1991, p. 100): “O mapa completo das ideias basilares do hegelianismo é bastante amplo, dado que se trata de uma das filosofias mais ricas e mais complexas (...), mas os pontos básicos aos quais tudo pode ser reduzido são três”: 1) a realidade enquanto tal é Espírito infinito (onde, por ‘Espírito’, entende-se algo que, ao mesmo tempo, assume e supera tudo o que os seus antecessores haviam dito a esse respeito (...); 2) a estrutura, ou melhor, a própria vida do Espírito e, portanto, também o procedimento segundo o qual se desenvolve o saber filosófico, é a dialética; 3) a peculiaridade dessa dialética é que a diferença claramente de todas as formas anteriores de dialética, é que Hegel chamou de elemento especulativo".
Ainda segundo Reale e Antiseri (1991), tudo o que Hegel escreveu significou um avanço para a Filosofia, mas o que constitui a base de toda a sua teoria é a forma bastante peculiar como apresentou a dialética.
Hegel aplicado à educação contemporânea
Se a educação pressupõe o desenvolvimento das faculdades físicas, morais e intelectuais do ser humano; o desenvolvimento, por sua vez, pressupõe uma movimentação progressiva e constante do ato de educar. Para Reale e Antiseri (1991, p. 102): “O Espírito hegeliano, portanto, é igualdade que se reconstitui continuamente, ou seja, unidade-que-se-faz precisamente através do múltiplo”. A visão do espírito hegeliano que se reconstitui continuamente, que se renova, aplica-se perfeitamente à educação contemporânea, haja vista a não aceitação da inércia e a inflexibilidade como elementos característicos do educador moderno. Se de um lado, entendemos que a continuidade pode ser o movimento das ideias educacionais, de outro, compreendemos a unidade-que-se-faz por intermédio do múltiplo como sendo a mola propulsora da educação que se revela exatamente quando a assimilamos à noosfera(1) multiplicadora e fomentadora do fazer pedagógico, que aqui deve ser entendida como o conjunto de todos os segmentos responsáveis por este fazer, a exemplo dos professores, alunos, instituições, comunidade etc.
Outro ponto para o qual podemos chamar a atenção e aplicá-lo à educação é o idealismo hegeliano. Segundo Aranha (2001, p. 141), “para Hegel, a educação é um meio de espiritualização do homem, cabendo ao Estado a iniciativa nesse sentido.” O próprio Hegel apud Aranha (2001, p. 141) diz: “só no Estado tem o homem existência racional. Toda educação se dirige para que o indivíduo não continue a ser algo subjetivo, mas se faça objetivo, no Estado.”
A base da educação moderna é a crítica. O homem só se impõe como ser ideologicamente competente quando é capaz de refletir e opinar sobre o mundo em que está inserido, fato que nos faz refletir sobre o que disse Hegel. Se o homem for fruto de uma educação transformadora e crítica estará para o Estado como ser objetivo, mas se não puder compreender as suas relações com a sociedade, o que é caso da maioria dos que não frequentaram os bancos escolares, perpetuará na subjetividade do Estado.
Para fechar este item, queremos mencionar a importância da dialética hegeliana como método do fazer educacional. Antes de tudo, precisamos compreendê-la e para isso, fomos buscar em Nunes, que apesar de fazer uma breve leitura da dialética hegeliana, procurou destacar os seus pontos mais significativos e as suas peculiaridades: “A natureza é o alcance da dialética hegeliana, que é método de conhecimento baseado na lógica das contradições, não se vela inteiramente na relação triádica – tese, antítese e síntese – que condensa, de maneira simples e abstrata, o mecanismo do pensamento dialético, se não esclarecermos que cada um desses termos é um conceito que gera outro conceito, e isso por efeito de uma negação interna, graças à qual a antítese nasce da tese, como o elemento contrário que desta mesma se separa. Por força da oposição entre os contrários assim produzidos, oposição que se chama contradição, produz-se o terceiro conceito – a síntese – que é um momento superior aos dois primeiros, e que consiste em negar a negação anteriormente colocada pela antítese. A síntese, que é, portanto, negação da negação, constitui a chave da dialética hegeliana”. (1991, p. 22 - Grifo nosso.)
A dialética de Hegel, segundo Reale e Antiseri (1991), precisava ser diferente da dialética estática do passado, carente de movimento e dinamismo, era preciso instalar na dialética um mecanismo propulsor, uma engrenagem que facilitasse a sua flexibilidade. O próprio Hegel apud Reale e Antiseri afirmou que: “Através desse movimento, os puros pensamentos tornam-se conceitos e somente são o que verdadeiramente são: automovimentos, círculos (...), essências espirituais. Esse movimento das essências puras constitui em geral a natureza da cientificidade”. (1991, p. 106)
Procurando entender a dialética de Hegel para aplicá-la à educação, buscamos em Gadotti (2001), embora a sua formação dialética seja absolutamente marxista, que a diferença entre lógica formal e lógica dialética é que esta se apresenta e se sustenta pela contradição das idéias, enquanto aquela, a lógica formal, sustenta-se pela não-contradição, ou seja, pela falta de movimento; logo, em tese, podemos concluir que a lógica de Hegel está para a lógica dialética assim como a lógica formal está para a filosofia pré-hegeliana. É, portanto admissível que a educação contemporânea valha-se da dialética hegeliana para entender os fenômenos educacionais como tal. Por fim, Reale e Antiseri (1991), ressaltam que a fenomenologia deve determinar a fronteira entre o que é empírico e o que é científico e, para isso, precisa de um método rigoroso que não seja diferente daquele que para uma tese apresenta uma antítese e, para uma antítese, uma contraprova chamada síntese – a negação da negação.
Assim deve ser a educação contemporânea, todas as teses devem estar constantemente sendo testadas por antíteses a fim de gerar sínteses que serão inevitavelmente novas teses a serem refutadas num espiral ascendente de produção e evolução constantes do saber humano.
Hegel aplicado ao discurso
O discurso, nas suas várias manifestações, pode assumir três diferentes faces: num primeiro momento, a de uma tese anunciada sobre alguma coisa. Trata-se aí, portanto, de uma ideia obtida por um sujeito a partir da observação feita sobre um dado objeto. Essa ideia perdura até que outra surja em sua contraposição e, nesse momento, aparece a segunda face do discurso, a antítese – que se manifesta como uma energia contraditória a fim de negar uma primeira ideia sobre algo.
No embate entre a tese e a antítese com o intuito de se firmarem, uma ou outra, como ideia autônoma e válida, as duas perdem em parte e, de igual modo, ganham também em parte e transformam-se ambas numa mescla, chamada síntese.
O discurso do professor interacionista não pode acontecer sem levar em conta o método dialético, correndo o risco de se transformar em discurso-igapó(2) repleto de ideias estagnadas. Independentemente de sua formação ou do nível em que atua, o professor precisa perceber que o seu discurso deve ser como diz Hegel apud Reale e Antiseri (1991, p. 103): “O botão desaparece no florescimento, podendo-se dizer que aquele é rejeitado por este; de modo semelhante, com o aparecimento do fruto, a flor é declarada falsa existência da planta, com o fruto entretanto no lugar da flor como a sua verdade. Tais formas não se distinguem, mas cada uma delas se dispersa também sob impulso da outra, porque são reciprocamente incompatíveis. Mas, ao mesmo tempo, a sua natureza fluida faz delas momentos da unidade orgânica, na qual elas não apenas não se rejeitam, mas, ao contrário, são necessárias uma para a outra, e essa necessidade igual constitui agora a vida do inteiro”.
Esta metáfora é perfeita para entender como o discurso do professor interacionista deve acontecer. Nenhuma idéia deve ser entendida como absoluta, mas é inegável que toda idéia carrega dentro de si uma chave para o discurso absoluto, fato que a torna não a idéia universal, mas parte dela.
A interação professor-aluno, professor-meio e vice-versa faz com que o discurso de ontem morra todos os dias para nascer o discurso de hoje, que também deverá morrer em função do nascimento do discurso de amanhã sob o julgo de permanecer nos sítios arqueológicos dos saberes retóricos ultrapassados.
Depois da gradação crescente de planta a botão, de botão a flor, de flor a fruto, Hegel apud Reale e Antiseri (1991, p. 103), diz que o movimento mais característico do Espírito(3) é o “movimento do refletir-se em si mesmo”. Conforme Reale e Antiseri (1991, p. 103) Hegel separa a reflexão circular em três momentos: 1) primeiro momento, que se chama o do ser ‘em si’; 2) segundo momento, que constitui o ‘ser outro’ ou ‘fora de si’; 3) terceiro momento, que constitui o ‘retorno a si’ ou o ‘ser em si e para si’.
Quando lemos que o espírito em Hegel é, em conformidade com o que escreve Reale e Antiseri (1991), “a ideia que contempla através do seu próprio desenvolvimento”, percebemos a real proximidade entre o espírito Ideológico de Hegel e a teoria do signo linguístico – base semiótica do discurso. Quando Hegel, citado por Reale e Antiseri (1991), afirma que “tudo o que é real é racional e tudo o que é racional é real”, torna-se evidente que todas as coisas podem ser representadas por meio de signos e que todos os signos podem significar algo.
Todos os signos são racionais e, geralmente, remetem a algo fora de si e que pertence ao mundo real. Todas as coisas podem ser representadas por meio de signos e há sempre um signo ou uma combinação de signos destinados a idealização de algo, por mais complexa que este algo pareça ser.
Tomando como base a tricotomia sígnica de Peirce que diz respeito ao representamen, ao objeto e ao interpretante, e comparando-a com o espírito ideológico de Hegel percebemos a mais inquietante semelhança.
Conforme Peirce (2000), na sua terceira tricotomia, o signo está dividido em três partes distintas: rema, dicente e argumento. Um rema é um signo de possibilidade qualitativa, ou seja, é aquele que representa um dado objeto. Um dicente é um signo que tem existência absolutamente real e um argumento é um signo de lei para o seu interpretante, ou seja, ele é o juízo que o interpretante faz do signo.
Na nossa comparação, O Absoluto que é igual a Idéia, para Hegel está para o signo. A Idéia em si (=logos) está para o rema. A ideia fora de si (=natureza) está para o discente e a ideia que retorna a si ou em si e para si está para o argumento. Com isso podemos dizer que o espírito ideológico de Hegel é, em outras palavras, a sua maneira sígnica de ver o mundo e as coisas.
Com a comparação que acima fizemos, queremos mostrar que a filosofia hegeliana, seu espírito absoluto, sua lógica e sua dialética dos movimentos podem ser aplicados ao discurso de modo bastante amplo e de maneira particular ao discurso do professor interacionista.
Não basta usar de discurso empolado e veemente, nem relegá-lo ao empirismo para ser compreendido por aqueles, cujo léxico é medíocre para entender a linguagem da ciência; é necessário fazer com que o homem reflita por meio das relações lógicas entre as ideias e as coisas. Nenhuma palavra ou conjunto delas, nenhum signo matemático ou o conjunto deles merece valor algum quando não são capazes de em si e por si chamarem o ser para uma reflexão profunda da essência daquilo que querem representar.
Assim sendo, o indivíduo para ser o que aqui chamamos de professor interacionista deverá conhecer o suficiente da filosofia da linguagem, suas relações dialéticas e sua lógica a fim de elaborar o seu discurso de acordo com a realidade do seu educando. O educando deve sempre ser estimulado a perceber as significações imanentes do discurso do professor com o intuito de compreender a sua realidade e relacioná-la a outras realidades de modo a perseguir a compreensão o discurso da ciência.
Considerações finais
Por este recorte que relaciona a filosofia hegeliana aplicada à educação e ao discurso, é possível perceber o quanto Hegel é importante para se compreender o homem, o mundo, o absoluto e as coisas em si mesmas.
O mundo conhece Hegel há quase duzentos anos e deverá, para compreendê-lo em parte, gastar mais duzentos ou trezentos e, assim mesmo, restarão incógnitas a serem dirimidas e outras que ficarão eternamente sem esclarecimento.
Por fim, Hegel constitui a base sólida para todos aqueles que, por meio de seu método dialético, querem elucidar os fenômenos que movem e fomentam a educação.
Com este estudo, não se esgotaram as analogias entre o discurso do professor interacionista e os pressupostos hegelianos; contudo é possível dizer que este foi o início de um significativo passo rumo ao conhecimento da natureza absoluta proposta por Hegel.
Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2001.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 5. ed. São Paulo: Ática, 1995.
PAIS, Luiz Carlos. Transposição Didática in FRANCHI, Anna et al. Educação Matemática: uma introdução. São Paulo: Educ, 2002.
GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
HEGEL, George Wilhem Friedrick. A ética, a idéia e o ideal. São Paulo: Abril Cultura, 1974.
HEGEL, George Wilhem Friedrick. A fenomenologia do espírito. São Paulo: Abril Cultura, 1974.
HEGEL, George Wilhem Friedrick. Ética: o belo artístico e o ideal. São Paulo: Abril Cultura, 1974.
HEGEL, George Wilhem Friedrick. Introdução à história da filosofia. São Paulo: Abril Cultura, 1974.
NUNES, Benedito. A filosofia contemporânea: trajetos iniciais. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991.
PENHA, João da. Períodos filosóficos. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991.
REALE, Geovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 1991.
Notas:
(1). Segundo Pais (2002, p. 17), noosfera é “o conjunto das fontes de influências que atuam na seleção dos conteúdos, que deverão compor os programas escolares e que determinam todo o funcionamento do processo didático [...]”
(2) Na Amazônia, trecho de floresta invadido por enchente, onde as águas ficam estagnadas esperando uma nova cheia para se renovarem. Assim consideramos o homem que não dá vazão às suas idéias, aquele que se deixa estagnar em relação ao conhecimento.
(3) Deve-se entende por Espírito algo que se iguala ou que supera o que disseram os antecessores de Hegel. O Espírito é o centro da teoria hegeliana. É possível dizer que o Espírito pode ser entendido como o absoluto ou como parte dele quando for o caso.
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REFERÊNCIAS:
SILVA, Antônio Carlos da. Pressupostos hegelianos aplicados à educação. Revista ContraPontos, Itajaí: UNIVALE, vol. 7, n. 2, p. 443-452, mai / ago, 2007.
REVISÃO DESTE TEXTO: Prof. Álvaro Chaves.