quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

BEIJO DE OFICIAIS LÉSBICAS DA MARINHA AMERICANA MARCA DIREITOS GAYS NOS EUA

Por Thonny Hawany

Aconteceu o primeiro beijo gay na marinha dos Estados Unidos da América. Segundo a tradição, os marinheiros, depois de uma viagem, fazem um sorteio para ver quem será o oficial a desembarcar primeiro e beijar sua amada ou seu amado. Conforme publicado no G1, uma “base naval na Virgínia foi palco do 1º beijo gay na tradição militar daquele país”. (Marissa Gaeta e Citlalic Snell - Foto: AP/Brian J. Clark/The Virginian-Pilot).

Nesta quinta-feira, dia 21 de dezembro de 2011, uma oficial da Marinha dos EUA, depois de viajar por 80 dias, ao voltar à terra firme foi recebida por sua companheira com um beijo apaixonado que acabou ficando registrado como mais um grande marco na luta pelos direitos homossexuais, não só nos Estados Unidos, mas no mundo. Certamente, outras forças armadas de outros países, culturalmente mais desenvolvidos, deverão seguir o exemplo da potência americana.

Conforme publicou o G1, “tradicionalmente, os marinheiros fazem um sorteio para escolher um oficial que tem alguém lhe esperando em terra para descer primeiro do navio e ser recebido com um beijo apaixonado. A oficial de 2ª classe Marissa Gaeta foi sorteada ao chegar na base naval de Virginia Beach, na Virginia, e desembarcou para dar um beijo em sua namorada, a também oficial da Marinha Citlalic Snell”. Isso é que quebra de Tabu. Não pude evitar o comentário.

Essa foi a primeira vez que o sorteio abertamente escolheu uma oficial homossexual. Isso ocorreu depois que o presidente Obama assinou, em junho deste ano, o fim da lei de 1994 que proibia a manifestação pública de atos tipicamente homoafetivos aos que servissem às Forças Armadas dos EUA.

Enquanto, os países desenvolvidos avançam na luta contra a homofobia, nós outros ficamos por aqui apenas aplaudindo o sucesso dos irmãos e das irmãs lésbicas, gays, bissexuais e transexuais de outros países que recebem o respeito de seus representantes legais. Parabéns às Forças Armadas dos EUA por essa quebra de tabu. As Nações do mundo todo precisam se sentir, inteiramente, laicas e deixar de lado a mesquinhez própria dos ignorantes de cultura menor e tradicional, para se sentirem livres e fazer de seu povo homens e mulheres livres e iguais, quer sejam heterossexuais, quer sejam homossexuais.

FONTE: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/12/beijo-de-oficiais-lesbicas-da-marinha-americana-marca-direitos-gays-no-pais.html.

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